- A escola, no seu todo, e o papel da Educação para todos têm sido desvalorizados;
- Predominam sobre a Educação representações de senso comum, as quais são conservadoras. Considera que estas são transversais aos vários partidos políticos e que, a este nível, a inovação e mudança são difíceis de construir. Um exemplo da inovação necessária passa pela mudança nos currículos Educativos, os quais devem deixar de ser "às fatias";
- Que escola temos?
Com base em vários estudos, como o da Literacia que coordenou nos anos 90, e no contacto que tem tido, foi utilizando na sua descrição da escola portuguesa atual, adjetivos como: "ultrapassada", "sem identidade" (a propósito dos mega-agrupamentos) e "irreconhecível"; - Que escola queremos?
Salientamos, de entre as usadas, expressões como: "Escola cidadã"; "capaz de intervir individual e coletivamente" e que releva a Educação Pré-escolar também para atenuar as desigualdades sociais.
Depois de um debate centrado em questões diversificadas e comentários sobre a educação em Portugal e de ter procurado apresentar o seu ponto de vista sobre as mesmas a nossa convidada terminou com dois comentários:
- "O senso comum na educação parece valer tanto como o saber fundamentado";
- "A escola pode ser diferente"!
